quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Complexidade.

Isso foi a minha prova de redação do colégio. De hoje de manhã. É uma crônica, sobre uma crônica da Martha Medeiros que se chama “Mulher Banana”, que fala de como as “mulheres frutas” vem vulgarizando a imagem da figura feminina.


Lendo a crônica “Mulher Banana” de Martha Medeiros, em que se fala da futilidade com que as mulheres têm utilizado de seu corpo para conseguir dinheiro, fama e talvez- muito provável que não- uma carreira, achei mais que necessário tomar uma posição.

Para falarmos da vulgarização da imagem feminina, precisamos falar da vulgarização de outra coisa... Do amor. Tem quem diz que a solução mágica para toda essa crueldade e violência do mundo é o amor... Mas que amor? Esse amor falho que caí aos pés de qualquer um que lhe agrade a visão? Ou o amor interesseiro que vê conta bancária, carro, apartamento e status social? O fato é que as pessoas desaprenderam a amar – se é que algum dia foram aptas para isso. O amor virou essa carnalidade pecaminosa que foi imposta em nossas mentes... Por quem? Somos tão influenciáveis assim, a ponto de deixarmos tirarem de nós a única coisa verdadeiramente pura de nossas vidas?

Sim, aconteceu. O amor esta sem amor. E agora está por vir um mar de melancias, cajus e o que tiver na fruteira. E agora a maturidade será trocada por um “bumbum” definido, maduro. A vida não está fácil realmente. Mas nada justifica a troca de uma boa conversa por uma parceira que tenha, só, um bom visual. Recorrer ao seu corpo para conseguir algo na vida, ser notada e famosa, é triste, além de obviamente fútil. Essa “fruteira” não é nada mais que uma “prostituição visual”, e por que não é proibido? E os direitos humanos¿ Ser submetida a usar de seu corpo, competindo com outras mil “popozudas” não vai contra os direitos humanos? Pois devia. Mas e o livre arbítrio? Ai já é outra história...

O mundo anda muito contraditório, uma coisa desfaz a outra, uma palavra anula outra. Uma crítica sobre vulgarização da imagem feminina desencadeia uma retórica a outros milhares de assuntos, abrindo diversos caminhos de discussão. O mundo está complexado. O mundo não era assim, ficou assim. A tendência é complicar. O ser humano precisa agir, antes de desperdiçar todo seu tempo com popozudas, antes de desperdiçar toda uma vida, ou pior, milhares.

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