quinta-feira, 17 de março de 2011

Would you walk with me?

Na vida temos muitas decisões, devemos decidir o que ser, o que comer, o que vestir, o que pensar, o que ouvir. Deixamos assim, essas decisões supérfluas no pacote, pois são elas que contribuem para a maior decisão que temos: quem somos nós. Essa é uma escolha que cabe só a nós, e é difícil ter uma reverberação de mudança. O momento que realmente percebemos como somos, ou o que somos, pode ser o momento mais feliz ou mais triste. Podemos ser tudo aquilo que desejávamos ser, ou podemos ser tudo que mais abominávamos, ou apenas não sermos nada ainda. Ou preferirmos pensarmos dessa forma. O que somos ou vamos ser gera toda uma repercussão, será que alguém já pensou nisso? Será que alguém ainda não percebeu que não importe o quanto errado você seja perante a sociedade você ainda faz parte dela e tem sua influência? Não acredito em fases. Chegamos em uma parte que só o que nos resta é o caráter. Não são coisas de adolescentes, são coisas de gente sem moral ou sem qualquer outra importância que não seja a weed de todo santo dia. O pensamento egoísta consome a vida, consome as pessoas. Por que será que mesmo o Japão estar sofrendo três catástrofes (tsunami, terremoto e vazamento nuclear) consegue manter um “caos” organizado, e se manter em plena civilização? Por que ‘O japonês chora por dentro e age por fora’ disse um ex-soldado japonês que após o atentado das bombas em Hiroshima, no qual ajudou mesmo exposto a radiação, veio para o Brasil tratar da leucemia. E é verdade. Essa catástrofe foi a maior prova de como todos os povos deviam ser, unidos. Não queremos uma opinião única, queremos críticas e indagações, mas precisamos futuramente de um pensamento conjunto: ajudar o próximo. Sabe lá o que o futuro reserva para todos, ou o que nós mesmos reservamos, mas precisamos pensar que jamais estaremos sozinhos. Não somos só nós. Podemos viver corriqueiramente em nossos mundos dentro de nossas cabeças, mas EXISTE um mundo lá fora, com a realidade, que a maioria das vezes não é muito boa. Ao meu ver, é tão simples a solução para toda essa desordem que virou o mundo e a vida. Mas nem sempre é fácil lidar com os escárnios populacionais. Mas eu espero e acredito que um dia, poderemos chamar isso tudo de SOCIEDADE, poderemos agir de forma SOLIDÁRIA, e poderemos deixar de ser aquele Brasil do BBB: beach, beer and buts.

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