domingo, 26 de junho de 2011

Você nasceu pra ser espinho, e eu cicatriz.

Eu to gostando de me sentir assim. Injustificável. Sendo quem quero ser sem precisar de desculpas ou ‘evidências’. Gosto de ser algo que faz bem para mim. E gosto principalmente de aceitar o que eu me tornei. Não que fosse ruim o que eu era antes, ou o que sou agora. Mas agora me sinto eu. Me sinto eu mesma mais do que nunca. Não tive que me afastar de nada nem de ninguém para ‘resolver meus problemas comigo mesmo’, considero isso uma vitória.

Aconteceu tanta coisa no último mês. Foi um mês tão pesado. Aconteceram coisas sérias, na minha vida “palpável”, mas com tudo isso aconteceu uma imensa reviravolta na minha vida “abstrata”, no meu interior. Eu achei que só tinha como piorar, depois que comecei a ignorar todas as coisas que eu tinha que clarear sobre mim, mas como o oxigênio na Lei de Haas: foi ignorado mas no fim ajustado. Boa palavra. Ajustada. É assim que me sinto. Mérito? Da vida. Do mundo. Das pessoas a minha volta. Um pouco para mim. Mas só um pouco. To bem.

E esse bem nunca pareceu tão bem. Pensei na minha vida a um ano atrás, e vi que não importa mais. Importa o que tenho agora, e quem eu tenho agora. Importa o que me tornei agora, e ouvir que eu mudei nunca me fez tão feliz. Não preciso mais daquelas metáforas em que relacionava o meu ‘eu’ com um casulo, em formação, metamorfose, o casulo se rompeu. O resultado dele pode não ser do mais belo, mas é do mais satisfatório para que importa. Para mim.

Você nasceu pra ser espinho, e eu cicatriz, ainda?

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