sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Brathe.

Ninguém se lembra mais das doenças dos séculos passados. Falo antes da revolução médico sanitário, em que uma gripe te matava em dias, e uma epidemia dizimava nações. Hoje é possível até mesmo morrer de tédio. Estamos na era da frescura, em que estresse te deixa de cama e hipertensão tem remédio. Bom, seria muito hipócrita de minha parte dizer que o ser humano estar se ‘sentimentalizando’ é frescura. Estamos indo a fundo em nossas emoções. Estamos vivendo elas com maior intensidade, mas esquecendo de que às vezes existe um mundo lá fora, que não depende literalmente de nós, mas ainda espera alguém para domá-lo. Mas o fato de termos toda uma sociedade dependente de nossa geração, não deve anular o fato de precisarmos estarmos bem com nos mesmos e com os outros. Não anula o fato de às vezes não sabermos o que sentimos ou pensamos. Amar é importante, sentir é importante, e não precisamos saber exatamente como se faz isso, mas precisamos respeitar quem tanto preza por isso. Mas esquecer toda a realidade fútil e caótica em que vivemos para viver em seu mundinho em cantando de amor e sentimentos... isso sim é frescura.

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